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Estado de Minas FEMIN�CIDIO

Caso Lorenza: promotor acusado de matar esposa ser� ouvido nesta sexta (16)

Julgamento foi retomado nessa quinta-feira (15/12), no Tribunal Justi�a de Minas Gerais (TJMG); cinco testemunhas j� foram ouvidas


16/12/2022 11:58 - atualizado 16/12/2022 12:15

Na foto, audiência relaizada nesta quinta-feira (15/12)
Ao todo, estava previsto que 13 pessoas fossem ouvidas, mas duas foram dispensadas (foto: Euler Junior/TJMG)
O promotor Andr� Lu�s Garcia de Pinho, acusado pela morte da esposa, Lorenza Maria de Pinho, em abril de 2021, dever� ser ouvido, no Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), nesta sexta-feira (16/12). Ele estava preso no Batalh�o do Corpo de Bombeiros (CBMMG), na Regi�o da Pampulha, desde mar�o do ano passado. 

O julgamento foi retomado ontem, depois de ficar  suspenso desde agosto, a pedido do desembargador Wanderley Paiva. Segundo o TJMG, nessa quinta (15/12), cinco testemunhas das 11 listadas no processo foram ouvidas. S�o elas: uma promotora de Justi�a, um perito particular, o delegado da Pol�cia Civil, a manicure da v�tima e uma psic�loga. 
 
Ao todo, estava previsto que 13 pessoas fossem ouvidas, mas duas foram dispensadas. 

Est�o presentes o procurador Andr� Ubaldino, os advogados de defesa e acusa��o, al�m de amigos e familiares de Lorenza e Andr� Lu�s. 

Foro privilegiado 

Por ser membro do Minist�rio P�blico, Andr� Lu�s tem foro privilegiado, ou seja, o julgamento � feito por desembargadores que comp�e o �rg�o Especial do TJMG. O colegiado � formado por 13 desembargadores mais antigos do Tribunal e mais 12 desembargadores eleitos. 


A defesa do acusado chegou a pedir para que ele fosse julgado pelo Tribunal do Juri. Por�m, a Justi�a manteve o processo analisado por desembargadores, devido � prerrogativa do cargo de promotor. O Superior Tribunal de Justi�a (STJ) tamb�m negou o pedido. 

Relembre o caso


Lorenza foi morta no dia 2 de abril de 2021, no apartamento onde morava com o ent�o promotor Andr� Lu�s, no Bairro Buritis, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. O casal teve cinco filhos. 

O homem foi denunciado por feminic�dio qualificado por motivo torpe, asfixia e recurso que dificultou a defesa da v�tima. Segundo o Instituto M�dico Legal Andr� Roquette (IML), o laudo aponta que Lorenza foi envenenada. O copo dela tamb�m apresentava les�es provocadas por estrangulamento. 
 

O que � feminic�dio?

Feminic�dio � o nome dado ao assassinato de mulheres por causa do g�nero. Ou seja, elas s�o mortas por serem do sexo feminino. O Brasil � um dos pa�ses em que mais se matam mulheres, segundo dados do Alto Comissariado das Na��es Unidas para os Direitos Humanos.

A tipifica��o do crime de feminic�dio � recente no Brasil. A Lei do Feminic�dio (Lei 13.104) entrou em vigor em 9 de mar�o de 2015.

Entretanto, o feminic�dio � o n�vel mais alto da viol�ncia dom�stica. � um crime de �dio, o desfecho tr�gico de um relacionamento abusivo.

O que diz a Lei do Feminic�dio?

Art. 121, par�grafo 2º, inciso VI
"Considera-se que h� raz�es de condi��o de sexo feminino quando o crime envolve:
I - viol�ncia dom�stica e familiar;
II - menosprezo ou discrimina��o � condi��o de mulher."

Qual a pena por feminic�dio?

Segundo a 13.104, de 2015, "a pena do feminic�dio � aumentada de 1/3 (um ter�o) at� a metade se o crime for praticado durante a gesta��o ou nos 3 (tr�s) meses posteriores ao parto; contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com defici�ncia; na presen�a de descendente ou de ascendente da v�tima."

Como denunciar viol�ncia contra mulheres?

  • Ligue 180 para ajudar v�timas de abusos.
  • Em casos de emerg�ncia, ligue 190.

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