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Estado de Minas PANDEMIA

10 perguntas e respostas sobre a variante da �ndia

Entre especialistas, a presen�a da nova linhagem no pa�s n�o � surpresa. Entenda o que a Ci�ncia sabe at� agora sobre ela e como se proteger


26/05/2021 23:41 - atualizado 27/05/2021 00:14

A variante B.1.617 foi descrita há quase oito meses e já está presente em mais de 40 países(foto: Getty Images)
A variante B.1.617 foi descrita h� quase oito meses e j� est� presente em mais de 40 pa�ses (foto: Getty Images)
A linhagem B.1.617, detectada pela primeira vez em outubro de 2020 na �ndia, foi encontrada na maior cidade da Am�rica Latina: o Instituto Adolfo Lutz confirmou o primeiro caso em S�o Paulo de um paciente com covid-19 provocada por essa nova vers�o do coronav�rus.

 

Trata-se de um indiv�duo de 32 anos, que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos ap�s uma viagem � �ndia e chegou a ser identificado pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), que monitora os passageiros e trabalhadores no local.

 

O problema � que o homem foi liberado para seguir viagem antes que os resultados do seu teste estivessem dispon�veis: ele embarcou num voo dom�stico, para Campos dos Goytacazes (RJ), onde mora.

Sem esse isolamento, h� uma chance razo�vel de ele ter tido contato e transmitido o v�rus para muitas pessoas, o que dificulta ainda mais o acompanhamento da evolu��o dessa nova variante pelas cidades brasileiras.

 

Essa � a s�tima confirma��o de covid-19 causada pela B.1.617 no pa�s: as outras seis est�o no Maranh�o e foram detectadas na semana passada. Todos s�o tripulantes do navio MV Shandong da Zhi e est�o sob monitoramento das autoridades de sa�de locais.

 

H� ainda outros casos suspeitos que s�o analisados em Minas Gerais, Esp�rito Santo e Distrito Federal.

 

Enquanto as primeiras confirma��es sobre a nova linhagem no Brasil come�am a evoluir, o interesse das pessoas pelo tema tamb�m cresce exponencialmente.

 

Prova disso � um levantamento feito pelo Google Trends, ao qual a BBC News Brasil teve acesso com exclusividade: as buscas pelo termo "cepa indiana" tiveram um crescimento de 6.840% entre os dias 21 e 25 de maio.

 

No Maranh�o, local onde ocorreram as primeiras detec��es do v�rus, essas palavras-chave entraram para o ranking das 50 mais populares no Google durante o per�odo.

 

Nessa �ltima semana, as cidades de S�o Lu�s (MA) e Marab� (PA) apresentaram o maior volume de buscas pela palavra "variante" em todo o mundo.

 

A partir do relat�rio do Google, a BBC News Brasil separou as perguntas mais frequentes sobre a variante e foi buscar as respostas com a ajuda de especialistas em virologia e infectologia, que voc� confere a seguir.

1. O que � 'cepa indiana'?

Antes de mais nada, vale come�ar essa explica��o com um breve recado: assim como "v�rus chin�s" e "variante brasileira", o termo "cepa indiana" n�o � o mais adequado, porque cria uma vis�o preconceituosa e xen�foba que n�o corresponde � realidade. As autoridades p�blicas e cientistas preferem utilizar o nome t�cnico, B.1.617, para descrever a variante encontrada na �ndia a partir de outubro de 2020.

 

Segundo as an�lises, essa linhagem apresenta tr�s vers�es, com pequenas varia��es entre elas: a B.1.617.1, a B.1.617.2 e a B.1.617.3.

 

Elas j� foram encontradas em quase 50 pa�ses (incluindo o Brasil) e se tornaram dominantes n�o apenas na �ndia, mas tamb�m em algumas regi�es do Reino Unido.


A linhagem B.1.617 foi originalmente encontrada na Índia(foto: Noah Seelam/Getty Images)
A linhagem B.1.617 foi originalmente encontrada na �ndia (foto: Noah Seelam/Getty Images)

A cepa apresenta algumas muta��es importantes nos genes que codificam a esp�cula, a estrutura que fica na superf�cie do v�rus e � respons�vel por se conectar aos receptores das c�lulas humanas para dar in�cio a uma infec��o.

 

Com base no conhecimento acumulado e na observa��o do que acontece em lugares onde a pandemia est� fora de controle (como a �ndia), h� o temor de que a B.1.617 seja mais transmiss�vel em compara��o com as outras vers�es.

 

Mas isso ainda precisa ser melhor estudado para entender e quantificar esse maior potencial de contamina��o.

 

"Ser� necess�rio determinar se a B.1.617 � mais transmiss�vel ou mais transmitida. At� que ponto ela se tornou dominante por caracter�sticas pr�prias ou pelo comportamento do hospedeiro, ou seja, dos seres humanos que seguem aglomerando sem as medidas de preven��o?", questiona o virologista Paulo Eduardo Brand�o, da Faculdade de Medicina Veterin�ria e Zootecnia da Universidade de S�o Paulo (USP).

 

2. O que se sabe sobre essa nova variante?

 

Em resumo, ela foi descoberta h� quase oito meses e, nas �ltimas semanas, dominou as cadeias de transmiss�o na �ndia e "pulou" a fronteira de dezenas de pa�ses.

 

Al�m dos temores de maior transmissibilidade obtidos a partir da observa��o do que ocorre em alguns lugares, n�o se sabe muito mais sobre a B.1.617 ou sua contribui��o para o agravamento da pandemia.

 

Ainda n�o foi publicado nenhum estudo que comprove que essa linhagem esteja relacionada a uma maior taxa de casos graves ou �bitos em decorr�ncia da covid-19.

 

Tamb�m n�o h� 100% de certeza se essa linhagem "escapa" de uma resposta imune obtida a partir de uma infec��o pr�via ou da vacina��o (os imunizantes, inclusive, ser�o tema de uma pr�xima quest�o de nossa lista).

 

3. O que a variante da �ndia causa?

 

Assim como as outras vers�es do v�rus, a B.1.617 pode invadir nosso organismo e causar a doen�a conhecida como covid-19.

 

A infec��o come�a a partir do contato com pequenas part�culas da saliva de algu�m contaminado, que invadem as c�lulas da superf�cie dos olhos, do nariz ou da boca.

 

Ap�s a invas�o, o v�rus come�a a usar o maquin�rio celular para produzir novas c�pias de si mesmo, que atacam outras c�lulas.

 

O quadro progride aos poucos e novas partes do organismo s�o atingidas: o coronav�rus pode avan�ar at� alcan�ar os pulm�es ou outros �rg�os.

Aos poucos, aparecem os sintomas t�picos da doen�a, sobre os quais falaremos mais adiante.

 

No meio disso tudo, a resposta do sistema imunol�gico pode causar uma rea��o inflamat�ria exagerada, que complica ainda mais a situa��o.

 

Esse "caminho" � praticamente o mesmo, n�o importa qual a variante do coronav�rus respons�vel por essas a��es.

 

Na pr�tica, uma linhagem ou outra pode apresentar algumas caracter�sticas que a tornam mais transmiss�vel, o que facilita a primeira etapa de todo esse processo. Isso tem um efeito importante.

 

Com as vers�es anteriores, era necess�rio ter contato com uma quantidade consider�vel de v�rus para ficar doente.

 

Agora, com as novas variantes, essa carga viral necess�ria para desenvolver a covid-19 fica um pouco mais baixa, o que certamente representa um perigo.

4. Ela � mais perigosa?

A resposta para essa pergunta depende de como a an�lise � feita.

 

Por um lado, n�o h� evid�ncia alguma de que a variante B.1.617 leve a uma covid-19 mais grave. Por outro, o potencial de ela ser mais transmiss�vel pode significar um aumento na quantidade de pessoas infectadas.

 

Isso, por tabela, cria novas cadeias de transmiss�o e eleva o n�mero de pacientes que precisar�o de um atendimento nos hospitais — o que, por sua vez, aumenta a exig�ncia por leitos nas enfermarias e nas unidades de terapia intensiva (UTI).

 

Para Brand�o, a chegada dessa variante ao Brasil desvela um perigo ainda mais amplo que muitas vezes passa despercebido: o da nossa incapacidade de barrar a entrada dessas novas vers�es do v�rus pelas nossas fronteiras.

 

"Essa linhagem s� foi encontrada depois que j� havia sido introduzida no pa�s. Isso demonstra a falta de controle das barreiras sanit�rias", analisa.

5. Ela � mais letal?

Por ora, n�o h� nenhum estudo que comprove uma maior letalidade ap�s a covid-19 provocada pela linhagem B.1.617.

 

De forma indireta, um aumento na mortalidade pode at� acontecer pelo aumento da procura por atendimentos hospitalares: afinal, a falta de profissionais qualificados, leitos, equipamentos, medicamentos e demais recursos causa um colapso no sistema de sa�de.

 

Com isso, muitos pacientes que poderiam ser recuperados morrem pela aus�ncia dos cuidados b�sicos.

 

Esse cen�rio, ali�s, j� foi observado recentemente, nos primeiros meses de 2021: em v�rios estados do Brasil, a taxa de ocupa��o nos hospitais ficou bem acima da capacidade e levou a um cen�rio ca�tico.

6. Quais as formas de preven��o?

As formas de preven��o a variante B.1.617 seguem exatamente iguais, como voc� confere na lista a seguir:

  • Se poss�vel, fique em casa e sem contato pr�ximo com pessoas que n�o fazem parte do seu conv�vio di�rio.
  • Se precisar sair, use uma m�scara que cubra bem o topo do nariz, a boca e o queixo, sem deixar frestas onde o ar pode entrar e sair. D� prefer�ncia aos modelos profissionais, que conferem maior prote��o, especialmente a PFF2 ou a N95.
  • Na rua, mantenha uma dist�ncia m�nima de 1,5 metro de outros indiv�duos.
  • Ao sair, prefira sempre lugares abertos, ao ar livre. Se for para um local fechado, veja se ao menos h� uma boa circula��o do ar, com as janelas abertas.
  • Evite manter contato pr�ximo e por muito tempo com pessoas que n�o fazem parte do seu dia a dia.
  • Lave sempre as m�os com �gua e sab�o ou �lcool gel.
  • Quando chegar a sua vez, v� at� o posto de sa�de mais pr�ximo para tomar a vacina.

7. Quais s�o os sintomas da infec��o pela variante detectada na �ndia?

"N�o h� nenhuma diferen�a dos sintomas provocados por essa linhagem em compara��o com as outras", esclarece o m�dico Leonardo Weissmann, do Instituto de Infectologia Em�lio Ribas.

 

Portanto, siga atento aos sintomas cl�ssicos de covid-19. Os mais comuns s�o:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Cansa�o

Os menos frequentes s�o:

  • Dores e desconforto espalhado pelo corpo
  • Dor de garganta
  • Diarreia
  • Conjuntivite
  • Dor de cabe�a
  • Perda de paladar ou olfato
  • Problemas na pele
  • Descolora��o dos dedos dos p�s e das m�os

H� ainda a lista dos sintomas graves:

  • Dificuldades para respirar
  • Falta de ar
  • Dor ou press�o no peito

Se os sintomas aparecerem e persistirem por alguns dias, a recomenda��o � buscar uma avalia��o profissional seguida pela realiza��o de um teste para confirmar o diagn�stico.

8. O tratamento da covid-19 causada por essa nova variante � igual?

At� segunda ordem, sim. As recomenda��es das institui��es nacionais e internacionais seguem as mesmas.

 

Na maioria dos casos, fazer repouso, caprichar na hidrata��o e tomar rem�dios para febre e dor (com a orienta��o m�dica) s�o suficientes: o quadro evolui de forma favor�vel e sem grandes intercorr�ncias.

 

Outro ponto importante � permanecer em casa nesse est�gio inicial: o isolamento evita que voc� transmita o coronav�rus para outras pessoas.

 

Vale lembrar que n�o existe tratamento precoce contra a covid-19 e que rem�dios ou suplementos como hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina ou vitamina D n�o t�m efeito algum nessa doen�a, de acordo com as melhores pesquisas realizadas at� o momento e os consensos entre especialistas da �rea.

 

Uma boa ideia, recomendada por algumas sociedades m�dicas, � ter em casa um aparelhinho chamado ox�metro.

 

Ele mede a oxigena��o do sangue e pode antecipar a evolu��o da doen�a para est�gios mais graves: se a taxa fica abaixo de 94%, a orienta��o � procurar por um pronto-socorro.

 

O mesmo recado vale para os casos em que aparecem aqueles sintomas mais preocupantes, como aperto no peito e dificuldade para respirar: nessa hora, � importante buscar atendimento m�dico para uma avalia��o mais aprofundada e, eventualmente, at� a realiza��o de tratamentos comprovadamente eficazes, como a oxigena��o suplementar e o uso de alguns rem�dios anti-inflamat�rios.

9. As vacinas dispon�veis protegem contra a nova variante?

Tudo aponta que as vacinas testadas e aprovadas continuam a funcionar contra a linhagem B.1.617.

 

Os primeiros ind�cios sobre isso foram publicados na semana passada: um estudo feito pelo sistema de sa�de p�blico da Inglaterra (Public Health England) descobriu que os imunizantes Cominarty (Pfizer/BioNTech) e AZD1222 (AstraZeneca/Universidade de Oxford) s�o efetivos contra a covid-19 sintom�tica provocada por essa variante.

 

A pesquisa at� observou uma queda de efic�cia, mas nada que justificasse a interrup��o das campanhas de vacina��o em curso.

 

Essas mesmas duas vacinas, inclusive, s�o utilizadas no programa de imuniza��o brasileiro.


Investigações recentes indicam que as vacinas de Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford continuam efetivas contra a variante B.1.617(foto: Getty Images)
Investiga��es recentes indicam que as vacinas de Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford continuam efetivas contra a variante B.1.617 (foto: Getty Images)

No nosso contexto, por�m, ainda n�o existem informa��es publicadas a respeito da efetividade da CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan).

 

Mas especialistas chamam a aten��o para a necessidade de proteger o maior n�mero de pessoas poss�vel e pedem que todos tomem as suas doses quando for a sua vez.

 

"A chegada da nova variante n�o significa nenhuma contraindica��o �s vacinas. � importante que todo mundo fa�a sua parte e se proteja", diz Weissmann, que tamb�m faz parte da Sociedade Brasileira de Infectologia.

10. Ela vai causar uma terceira onda no Brasil?

Segundo um relat�rio divulgado pela Funda��o Oswaldo Cruz, ao menos oito Estados do Brasil apresentam um aumento na taxa de interna��es por S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG), o que sugere um novo repique na pandemia.

 

Em outros Estados, onde o n�mero de novas hospitaliza��es vinha caindo, a tend�ncia � de estabiliza��o nos n�meros, o que certamente � algo negativo.

 

Essas observa��es indicam uma coisa: ap�s um t�mido e breve per�odo de melhora na pandemia, tudo indica que a covid-19 vai voltar a crescer pa�s adentro.

 

Detalhe importante: tudo isso acontece num cen�rio em que a linhagem origin�ria da �ndia ainda d� seus primeiros passos em territ�rio brasileiro, e n�o se sabe ao certo como ela vai se comportar por aqui.

 

"A terceira onda j� estava se armando antes mesmo da chegada da B.1.617. A variante n�o � essencial para que a tal onda aconte�a, mas tudo indica que ela vai fazer parte disso", avalia Brand�o.

 

Portanto, � hora de redobrar os cuidados preventivos para proteger a si, a fam�lia e toda a comunidade ao redor, refor�am os especialistas.

 

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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

 

Os chamados passaportes de vacina��o contra a COVID-19 est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses.

O sistema de controle tem como objetivo garantir o tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar o turismo e a economia.  


Especialistas dizem que os passaportes de vacin��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


Para saber mais sobre o coronav�rus, leia tamb�m:

 


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