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Estado de Minas AUDI�NCIA P�BLICA

'N�o houve redu��o de metas de vacina��o', diz ministro da Sa�de

Marcelo Queiroga alega 'desinforma��o' promovida pela imprensa e admite refazer campanhas de conscientiza��o da popula��o


26/04/2021 13:25 - atualizado 26/04/2021 14:03

(foto: TV Senado/Reprodução)
(foto: TV Senado/Reprodu��o)

"Em nenhum momento o Minist�rio da Sa�de reduziu metas de vacina��o. O que fizemos foi retirar do calend�rio anterior as vacinas sem aprova��o da Anvisa, para n�o gerar falsas expectativas na popula��o." A declara��o � do ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, durante audi�ncia p�blica, na manh� desta segunda-feira (26/4), na Comiss�o Tempor�ria COVID-19, do Senado, que debate o Plano Nacional de Imuniza��o (PNI).

At� o momento apenas a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan com laborat�rio chin�s, e a Atrazeneca, parceria da Oxford com a Fiocruz est�o no PNI. Na quarta-feira (29/4) chegam ao Brasil mais de um milh�o de doses da Pfizer-BioNTech.
 
"As varia��es em rela��o ao calend�rio anterior do Minist�rio da Sa�de se devem, sobretudo, �s vacinas, j� que as 20 milh�es de doses de Convacin n�o foram autorizadas pela Anvisa e retiradas do PNI, al�m da n�o entrega na quantidade prevista, pela falta do IFA (insumos para a fabrica��o dos medicamentos).

A fala do ministro acontece no momento em que o n�mero de �bitos nos primeiros quatro meses de 2021 superou o ano passado inteiro, desde mar�o, quando foi detectado o primeiro caso no Brasil. Ele ressaltou a "necessidade de ado��o de medidas eficazes. Felizmente, assistimos � diminui��o do n�mero de diagn�sticos, que se reflete na m�dia m�vel dos �bitos, mas em patamar ainda elevado".
 
Queiroga anunciou a elabora��o de um protocolo de atendimento e tratamento da COVID-19, a ser distribu�do para ser seguido em todos os estados e munic�pios. Os procedimentos ser�o submetidos �  Comiss�o Nacional de Incorpora��o de Tecnologia do SUS, com "diretriz terap�utica para a assist�ncia, desde aten��o prim�ria at� alta complexidade". Ele defendeu pesquisas de medicamentos que possam tratar ou minimizar os efeitos da COVID-19.
 
O ministro, em sua apresenta��o inicial, pediu a governadores e prefeitos que n�o alterem os grupos priorit�rios, definidos pelo PNI. Segundo Queiroga, o ritmo de imuniza��o depende "do nosso programa nacional, conforme pactuado tripartide". Segundo ele, no af� de priorizar "esse ou aquele grupo", munic�pios e estados acabam por atrapalhar o ritmo de aplica��es.
 
O Minist�rio da Sa�de adiou a meta de imunizar 77 milh�es de brasileiros dos grupos de risco, de junho para setembro. A meta de imuniza��o de 1 milh�o de pessoas por dia tamb�m est� em patamares m�dios de 300 mil. O minist�rio informou que distribuiu mais de 57 milh�es de doses at� o momento, mas admitiu que 37 foram aplicadas, somadas primeira e segunda doses. A diferen�a de 20 milh�es, segundo o ministro, est� em estoque para aplica��o da segunda dose, conforme prazos definidos pelos laborat�rios fabricantes.
 
"Essa disparidade (entre distribu�das e aplicadas)", diz Queiroga, "precisa ser melhor explicada � popula��o, porque tem gerado discuss�es e esse n�o � momento de pol�micas". Ele pediu � sua assessoria de comunica��o um plano "eficaz" de conscientiza��o da popula��o. "As campanhas n�o t�m sido eficazes no convecimento da gravidade da situa��o."
 
Ao contr�rio do presidente da Rep�blica, ele defendeu o uso de m�scaras, como uma das pol�ticas mais eficazes, antes da vacina, no combate � transmiss�o do v�rus. "Desde o primeiro dia de minha gest�o, venho reiterando as medidas n�o farmacol�gicas, como uso de m�scaras e distanciamento social e a��es acompanhadas de campanhas publicit�rias, orientando a popula��o brasileira para que adote essas precau��es. Mas n�o houve uma ades�o mais veemente. "Entidades cient�ficas", disse, sem citar quais, estudam a efic�cia e necessidade de usar m�scaras em locais abertos.
 
O ministro negou a rela��o da falta de vacinas a problemas de relacionamento diplom�tico entre o Brasil e outros pa�ses, e classificou como "boas as rela��es bilaterais com EUA, Reino Unido, �ndia e China". Acrescentou que os atrasos das vacinas com a China ou Oxford (negadas pela �ndia e Estados unidos) se tratam de problemas administrativos, bem como dos insumos (chineses) para a fabrica��o em solo brasileiro. Ele lembrou tamb�m que os presidentes Jair Bolsonaro e Vladmir Putin, da R�ssia, est�o em negocia��es sobre a Sputinik V, para que ela seja disponibilizada aos brasileiros. Ela � fabricada pelo governo russo.
 
Sobre kit intuba��o, falou de "v�rias a��es", sem mostrar quais a��es por parte do  governo, para maior aporte, como "apoio da iniciativa privada, ind�strias que fizeram doa��es expressivas". Segundo o minist�rio, um voo saiu de Portugal nesta segunda (26/4), com insumos doados pela Espanha. O Canad� doou 18 caminh�es de oxig�nio.
 
Cobrado pelo relator e por senadores presentes na audi�ncia, ele refutou a compara��o da velocidade da vacina��o em Israel (que ultrapassa 66% da popula��o), citando a popula��o local e a extens�o territorial, e admitiu a possibilidade de laborat�rios fabricantes de vacinas veterin�rias serem adaptados � ind�stria de produ��o de imunizantes para humanos. Queiroga disse ainda ser o Brasil o 5º maior pa�s em vacina��o no mundo, mas n�o citou ser o segundo em mortes em todo o planeta. 
 

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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